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14/01/2013

Resenha - Cuco, de Julia Crouch


Faz muito tempo que já li o livro, mas ainda não havia conseguido resenha-lo aqui, mas agora estou aqui para isso.
Rose vive agora em sua nova casa com seu marido e suas duas filhas. Finalmente tudo está do jeito que ela queria. Tudo à mil maravilhas. Uma casa no campo, em um lugar tranquilo, com o homem que ela ama, e suas duas adoráveis filhas. Tudo isso conquistado depois de muito sacrifício. Até que tudo muda com uma ligação. Polly liga para Rose, pedindo acolhimento, sendo que seu marido havia morrido e ela e seus dois filhos ficaram sem ter para onde ir. Polly é uma antiga amiga de Rose. Sendo assim, Rose de imediato a convida para sua casa, sem nem consultar o marido. Garet, de início, não gosta muito da ideia, e diz que poderá ser somente por um curto tempo.
O livro tem um bom enredo no início, que te faz ficar preso na história e querer saber o que vai acontecer em seguida. Mas ao mesmo tempo, todo esse encanto é quebrado pela personalidade da Rose, ô mulherzinha sem atitude. Polly sempre foi 'superior' a Rose, mas Rose deve a ela muitas coisas, o que a impede de pedir, por exemplo, que Polly se retire da casa. E isso se torna irritante. Aí quando Rose percebe, já não tem mais controle sobre nada nem em sua própria casa, nem em sua própria vida. Polly pode fazer o que quiser, porque mesmo Rose sabendo não fará nada, NADA. E assim, a vida de Rose é tomada por Polly. 
Além da personalidade de Rose, eu gostei muito da história, é muito bem bolada, mas o fim foi outro grande erro. Eu esperava uma coisa diferente, que talvez me fizesse esquecer desse meu ponto de vista sobre a Rose, mas piorou tudo. Foi deprimente ver um final assim. Eu o teria feito diferente. Mas cada autor sabe o que faz com sua história, o caminho que toma, mas eu realmente não gostei. E esse foi um dos pontos que me fez não gostar da história.
O livro poderia render uma história muito melhor se não fosse essa personalidade de Rose. Ela é a primeira personagem literária que eu digo que não gostei, mesmo. Acho que se a autora tivesse criado uma personagem mais dura e com mais atitude, teria ficado bem melhor. Mas, claro, eu entendo que eu entendo o ponto de vista da autora, né gente!

Xoxo,
Eliana

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